Passou-se algumas
horas, Deus aquilo doía, mas o Marlon tinha razão eu me acostumei com a dor.
Quando eu acabei ele colocou um “plástico” no local das tatuagens e me disse
que teria que ficar com aquilo por algumas horas, agradeci e saímos, o Jovane
já tinha pagado por minhas tatuagens.
Eu: Obrigada,
obrigada mesmo Jo *--*
Jo: Que nada, você
merece ! (:
Gi: Ok, o que
vamos fazer agora?
Eu: Sei lá, vamos
em borá?
Jo: Nada disso,
ainda é meio dia, vamos almoçar aqui e ficar andando.
Gi: Por mim tudo
bem, não tenho nada pra fazer mesmo, apenas escola no fim do dia ):
Eu: Tudo bem
então, vamos ficar (:
Eu, o Jovane e a
Giovanna almoçamos em uma lanchonete qualquer e depois ficamos andando pelo
centro, o Jovane comprou algumas blusas e livros para mim, eu briguei com ele
por ter feito aquilo, mas ele insistia. Ficamos rindo, comprando coisas e
comendo besteiras até as 17:30.
Eu: Hey, já esta
ficando tarde, acho melhor irmos embora.
Gi: Sim vamos.
O Jovane foi com
agente até a estação, nos despedimos e eu agradeci pela milésima vez hoje tudo
o que ele fez por mim, então voltamos para casa. Chegamos e a Giovanna foi para
sua casa fazer algumas lições atrasadas, e eu fui para a minha.
Liguei o radio e estava tocando The drug in me is you - Falling In Reverse, eu amo
essa musica então comecei a canta-la (lê-se gritar) e foda-se os vizinhos.
Eu: I heard a knock upon my door the other day. I opened it to find death
staring in my face. The feel of mortal stalking still reverberates. Everywhere
I go I drag this coffin just in case.
Continuei cantando e pulando pela casa, tocava
varias musicas diferentes e eu cantava todas elas, estava feliz. Assim que deu
19:20 desliguei o radio e ouvi a Giovanna sair de casa, ela estava indo para a
escola, resolvi tomar um banho e colocar meu pijama.
(coloquei uma meia também) |
Fui para o meu quarto e escondi minhas roupas
novamente, liguei meu notebook e procurei os garotos no skype, mas eles não
estavam online. Estranho. Fiquei no computador até 21:00, quando (Sua mãe)
chega, e fui pra sala assistir qualquer coisa na TV. Eu bem que gostaria de
ficar no meu quarto, mas ela não gosta que eu fique “trancada” lá dentro, por
isso tinha que ficar na sala com ela todas as noites depois que ela chegava.
Cinco dias se passaram do mesmo jeito, o Robert
tinha mudado a loja toda, mas logo me acostumei. Chegou o domingo, os meninos
ainda não deram sinal de vida, talvez devessem estar trabalhando, algo assim.
Eu estou sentada na minha cama com os fones, como
sempre, mexendo nas minhas redes sociais quando (Sua mãe) entra sem bater, mais
uma coisa que odeio nela.
Mãe: Ei, (Seu nome).
Eu: ~ tiro os fones ~ Oi Mãe?
Mãe: Nos vamos sair daqui a pouco, vamos em um
jantar com a família Dermott.
Na boa, eu odiava aquelas pessoas. Não, eles eram
legais, apenas o filho deles era uma peste. Ele gostava de mim, não ele gostava
do que minha mãe me fazia ser.
Eu: Tudo bem, vou me trocar.
Levantei-me sem vontade nenhuma de sair, peguei meu
roupão e fui ao banheiro, tomei um banho demorado, não ouvi reclamações da (Sua
mãe), mas que milagre?
Voltei para o meu quarto e procurei uma roupa,
tinha que esconder as minha tatuagens ([
depois mostro elas ]) então escolhi elas mais para esconder as tatuagens do
que para ficar “linda”.
Assim que sai do quarto, já maquiada e pronta,
todos também já estavam prontos, apenas me esperando. (Seu pai) foi o primeiro
a se levantar.
Pai: Vamos logo, não quero me atrasar.
Todos fomos para o carro, geralmente era um
silencio perturbador lá dentro, mas hoje não. Na boa, o que tava acontecendo
com aquela família?
Mãe: Hm, então (Seu apelido) – Desde quando ela me
chama de (Seu apelido), pelo amor de Deus? – Fiquei sabendo que o filho da sra.
Paula gosta de você?
Morgan(Minha irmã): Hmm ~ com segundas intenções ~
Então tem alguém gostando da (Seu nome)? Milagre hein – Como conseguia ser tão
irritante? –
Pai: Porque não namora com ele (Seu nome)?
Mãe: É verdade, ninguém como ele ira gostar de você
novamente– isso foi um insulto? -
Como aquela família conseguia ser tão irritante?
Logo depois que (Sua mãe) disse aquilo eu pensei “Ainda bem.”. Mas não disse
nada, não queria arrumar confusão, pelo menos não sem nem ter chegado ao
restaurante.
Morgan: Duvido alguém gostar dela de novo se não
ele ~ riu ~, até o acho meio louco por gostar dela.
Não sei por que ela dizia aquilo, não sabia como eu
me comportava longe deles, e perto deles eu me comportava muito “bem”. Ela
apenas sabia do meu gosto musical.
Não aguentava mais ficar naquele carro com aquelas
pessoa me dizendo que ninguém gostava de mim, e que eu deveria ficar com o
filho da Paula, mas finalmente chegamos ao bendito restaurante. Assim que
entramos eu vi todos da família Dermott sentados, nos chegamos cumprimentamos
todos e sentamos.
XXX: Olá (Seu nome), esta bonita hoje ~ riu pelo
nariz ~
Eu: Olá Carlos – Carlos era o filho mimado da Paula
e do Leandro – pena que não posso dizer o mesmo de você, não é? ;)
([Carlos]) |
Ele não era feio, mas não fazia meu tipo, e era
muito mimado e irritante.
O jantar foi como todos os outros, apenas respondia
o que me perguntavam, mas Carlos ficava tentando puxar assunto comigo. Ele não
entende que eu não quero falar?
Mãe: Então filha – Filha, desde quando me chama
assim? Só esta tentando manter a pose perto dos Dermott, aposto – porque você
não vai dar uma volta com o Carlos?
Carlos: Sim, vamos (Seu apelido).
Eu: Será que seu pai vai deixar? – Eu estava
falando aquilo e implorando para o Leandro dizer NÃO –
Leandro: Claro que pode (Seu apelido) – Eu te odeio
Leandro, odeio mesmo – Confiamos em vocês dois.
Carlos: ~ levantou-se e estendeu a mão para mim ~
Então, vamos (Seu apelido)?
Eu me levantei e sai com o Carlos, nos estávamos
caminhando em um jardim iluminado.
([Finjam estar á noite]) |
Era um jardim bonito, se minha companhia fosse
outra pessoa sem ser o Carlos, eu poderia estar até gostando, mas com ele ali
não dava.
Carlos: Então (Seu apelido), o que anda fazendo da
vida? Sua mãe falou que você não esta estudando nem trabalhando ainda.
Eu: ~ ri pelo nariz ~ Se você sabe porque esta
perguntando?
Carlos: Sei lá ~ Colocou as mãos nos bolsos e olhou
em volta ~ para puxar assunto.
Eu: Temos que arrumar um assunto logo então. ~ Ri
falso ~
Nos continuamos andando com um silencio, que no
momento era bom, até que chegamos em um lugar que parecia ser o “centro” do
jardim. Assim que paramos eu sentei no chão e o Carlos sentou-se do meu lado, o
jardim estava vazio naquela noite.
Carlos: Que silencio.
Eu: Se conversássemos não ia estar tão silencioso
assim ~ rimos ~
Carlos: Prefiro fazer isso...
Carlos disse isso e veio se aproximando do meu
rosto, seus lábios estavam a centímetros dos meus, já sentia a sua respiração.
Eu: ~ empurrei ele ~ Carlos, mas que droga. PARA.
Carlos: Por quê?
Porque você não gosta de mim?
Eu: Por que não
Carlos, me deixa em paz.
Carlos: Mas todas
as meninas gostam de mim ~ virou e ficou em cima de mim ~ Eu tenho todas as
meninas que eu quero !
Eu: ~ estava
segurando o peitoral dele para não se aproximar e virando o rosto ~ Então vá
ter qualquer menina e não me encha mais.
Carlos: Mas eu
quero você. ~ Se aproximando de mim para me beijar ~ Quero que você seja minha,
só minha. E agora.
Eu empurrei ele
pro lado e me levantei, já estava irritada com aquilo.
Eu: Que droga hein
Carlos ~ já estava indo embora dali ~ você já esta me irritando.
Fui andando
novamente por entre aqueles arcos de flores, mas não estava tão deslumbrada
assim, estava irritada. Como aquele menino conseguia ser daquele jeito, tão
convencido? Assim que cheguei na entrada do restaurante meus pais e os pais do
Carlos estavam sentados em alguns bancos na entrada, nos esperando.
Paula: Olá (Seu
apelido) ~ se levantou ~ Onde esta Carlos?
Eu: Nós apostamos
uma corrida até aqui, e eu ganhei u-u – Pois é, estava inventando coisas mais
rápido que o normal, é isso que viver com a (Sua mãe) por muitos anos faz agente
fazer –
Leandro: Ah sim ~
também se levantou ~ olha ele ali.
Assim que o Carlos
se aproximou eu não olhei mais pra ele, graças a Deus já estávamos indo pra
casa. Odeio aquela casa, mas admito que preferia estar em casa do que naquele
lugar com o Carlos, ele me da nojo.
O domingo acabou e
a segunda-feira foi a mesma coisa de sempre. Assim que deu exatamente 18:00 eu
fechei a loja e voltei pra casa com a Giovanna, já estava virando rotina. Os
meninos ainda não tinham dado sinal de vida.
Cheguei em casa,
escondi minhas roupas e tomei um banho quentinho e demorado, banhos são ótimos
para pensar, coloquei meu pijama.
Liguei meu
notebook, tirei as pantufas e sentei na cama, e entrei no twitter, quando vi
uns tweets de uns loucos.
@One_Joe: Anw, que
saudade da minha kenga @(Seu user) <3
@Alex_Babaca:
PORRA @One_Joe porque mudou meu twitter? Idiota, tomara que morra u-u Saudades
da @(Seu user) também.
@One_Joe: MUAHAHA,
sou mau @Alex_Babaca e esse combinou com você, e é pra aprender a não deixar
mais seu tt aberto no meu not! u-u
@(Seu user):
@One_Joe e @Alex_Babaca sempre se amando <3 Haha, saudade de vocês também
seus putos! u-u
Respondi os tweets
desses malucos e logo vi que tinha um doido me chamando no Skype, sim eles
voltaram! *o* Aceitei a chamada de vídeo e tinham dois doidos com ursinhos de
pelúcia fazendo graça.
~ Chamada de vídeo
on ~
([Finjam que estavam os dois])
Eu: Nossa seus
putos, porque desapareceram do nada? ._.
Alex: Eu disse que
essa vaca ama de mais agente ~ eles riram ~
Joe: Também te
amamos de mais ~ fez coração com a mão ~ kenga!
Eu: Ta, mas porque
sumiram?
Alex: Estávamos
fazendo umas mudanças aqui em casa ~ piscou pro Joe ~
Joe: Pois é, esta
casa estava precisando de reforma.
Eu: Credo, pelo
jeito ela estava caindo aos pedaços então ~ todos rimos ~
Joe: Mas e as
novas ai (Seu apelido)?
Eu: AAAAH, não
contei porque vocês não entraram u-u
Alex: Então diga
menina O.O
Eu: EU FIZ MINHAS
TATUAGENS UHUUU. \õ/
Joe: LOOL, sua mãe
finalmente entendeu seu gosto?
Eu: Quem dera ~
rimos ~ Foi o Jovane que pagou para mim. *--*
Alex: Então você
fez escondido?
Eu: Claro, não
teria outro jeito.
Os dois juntos:
ENTÃO MOSTRA, TA ESPERANDO O QUE?
Eu: Ta, ta.
Eu já estava
sentada e sem as pantufas, então apenas levantei meu pé até a webcam.
Alex: Gostei u-u
Joe: Não gostei, achei
ofensivo ~ todos rimos ~ Mentira, eu gostei.
Alex: Você só fez
essa?
Eu: Não fiz mais
uma, e ela é grande! *--*
Joe: Calma, calma (Seu nome). Você esta quase explodindo de felicidade ~ rimos ~
Joe: Calma, calma (Seu nome). Você esta quase explodindo de felicidade ~ rimos ~
Alex: Hey,
bonitinho seu pijama.
Eu: Ah, obrigada.
Finalmente algo que eu goste ~ rimos ~
Joe: Vocês vão
mudar de assunto mesmo seus putos? ¬¬
Alex: Ah não, não.
Anda criança mostra a outra.
Eu: Tudo bem, ela
é linda morram...
Eu levantei a
blusa do meu pijama e mostrei a minha outra tatuagem.
Joe: LOOL, ela
é...
Eu ainda estava
com a blusa do pijama levantada e o Joe nem pode terminar o seu comentário
quando alguém abriu a porta sem bater, já disse que odeio isso?
Mãe: (Seu nome)
eu.... ~ Ela viu minha tatuagem e eu logo abaixei minha blusa, quando ela
desviou o olhar para o meu pé e viu a outra ~ (SEU NOME) O QUE É ISSO?
Eu: É... É... É...
Mãe: Eu sabia ~
ela viu eu conversando com os meninos, que no momento estavam quietinhos ~ eles
são exemplos ruins para você, olha o que você fez, culpa desses meninos aqui ~
pegou meu notebook ~
Eu: Não mãe, me
devolva isso ~ tentei puxar o notebook dela ~ ME DEVOLVE ISSO.
Mãe: NÃO ~ ela
jogou ele no chão, ela fez mesmo aquilo? ~ VOCÊ TEM PESSIMAL COMPANHIAS AQUI,
SUA VADIA.
Eu: Você sabia que
ai estavam todas as minhas historias? ~ tentava ficar calma ~
Mãe: SABIA, E VOCÊ
SABE QUE EU NÃO GOSTO QUE VOCÊ ESCREVA ESSAS PORCARIAS ~ chutou e pisou meu
notebook já quebrado ~
Eu: ISSO (SUA MÃE)
~ já tinha perdido meu controle ~ QUEBRA, DETROI MEU SONHOS, DESTRUA OS SONHOS
DA SUA FILHA.
Mãe: EU NÃO GOSTO
QUE...
Eu: FODA-SE O QUE
VOCÊ NÃO GOSTA, EU NÃO QUERO SABER. VOCÊ NÃO SABE QUEM SOU EU, SUA VADIA DOS
INFERNOS, EU TE ODEIO.
Mãe: TENHA MAIS
RESPEITO COMIGO MENINA.
Eu: PRA QUE?
PORQUE EU DEVERIA, HEIN SUA VACA?
Mãe: PORQUE EU SOU
SUA MÃE?
Eu: MAS VOCÊ NÃO
AJE COMO SE FOSSE ~ empurrei ela pra fora do quarto ~
Mãe: VOCÊ QUE...
Eu: EU NÃO QUERO
SABER, SÓ NÃO VENHA MAIS AQUI ACHANDO QUE SABE ALGO SOBRE MIM.
Mãe: MAS EU SEI
SOBRE...
Eu: NÃO SABE NÃO
SUA PUTA, VOCÊ ACHA QUE SABE, MAS NÃO SABE PORRA NENHUMA.
Mãe: (SEU NOME),
VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO QUE VOCÊ FALE PALAVRÃO.
Eu: E QUEM DISSE
QUE EU LIGO?
Ela já estava
vindo me dar um tapa quando eu segurei sua mão.
Eu: QUEM VOCÊ ACHA
QUE É PRA ME BATER? SAIA DAQUI E NÃO VOLTE ACHANDO QUE PODE BANCAR UMA DE
“MAMÃE” ~ Fiz aspas com as mãos ~
Mãe: MAS EU SOU
SUA MÃE.
Eu: MAS EU JÁ
DISSE QUE NÃO AJE COMO UMA, SUA VADIA.
Terminei de falar
isso, bati a porta na cara dela e tranquei a mesma. Tinha muita coisa pra falar
ainda, mas tinha que me controlar se não eu iria mata-la ali mesmo. Ela
continuou batendo na porta e me mandando abrir, mas eu estava pouco me fudendo
para o que ela dizia.
Continua...
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