terça-feira, 7 de maio de 2013

Move Along - Capitulo cinco.

Passou-se algumas horas, Deus aquilo doía, mas o Marlon tinha razão eu me acostumei com a dor. Quando eu acabei ele colocou um “plástico” no local das tatuagens e me disse que teria que ficar com aquilo por algumas horas, agradeci e saímos, o Jovane já tinha pagado por minhas tatuagens.
Eu: Obrigada, obrigada mesmo Jo *--*
Jo: Que nada, você merece ! (:
Gi: Ok, o que vamos fazer agora?
Eu: Sei lá, vamos em borá?
Jo: Nada disso, ainda é meio dia, vamos almoçar aqui e ficar andando.
Gi: Por mim tudo bem, não tenho nada pra fazer mesmo, apenas escola no fim do dia ):
Eu: Tudo bem então, vamos ficar (:
Eu, o Jovane e a Giovanna almoçamos em uma lanchonete qualquer e depois ficamos andando pelo centro, o Jovane comprou algumas blusas e livros para mim, eu briguei com ele por ter feito aquilo, mas ele insistia. Ficamos rindo, comprando coisas e comendo besteiras até as 17:30.
Eu: Hey, já esta ficando tarde, acho melhor irmos embora.
Gi: Sim vamos.
O Jovane foi com agente até a estação, nos despedimos e eu agradeci pela milésima vez hoje tudo o que ele fez por mim, então voltamos para casa. Chegamos e a Giovanna foi para sua casa fazer algumas lições atrasadas, e eu fui para a minha.
Liguei o radio e estava tocando The drug in me is you - Falling In Reverse, eu amo essa musica então comecei a canta-la (lê-se gritar) e foda-se os vizinhos.
Eu: I heard a knock upon my door the other day. I opened it to find death staring in my face. The feel of mortal stalking still reverberates. Everywhere I go I drag this coffin just in case.
Continuei cantando e pulando pela casa, tocava varias musicas diferentes e eu cantava todas elas, estava feliz. Assim que deu 19:20 desliguei o radio e ouvi a Giovanna sair de casa, ela estava indo para a escola, resolvi tomar um banho e colocar meu pijama.
 (coloquei uma meia também)
Fui para o meu quarto e escondi minhas roupas novamente, liguei meu notebook e procurei os garotos no skype, mas eles não estavam online. Estranho. Fiquei no computador até 21:00, quando (Sua mãe) chega, e fui pra sala assistir qualquer coisa na TV. Eu bem que gostaria de ficar no meu quarto, mas ela não gosta que eu fique “trancada” lá dentro, por isso tinha que ficar na sala com ela todas as noites depois que ela chegava.
Cinco dias se passaram do mesmo jeito, o Robert tinha mudado a loja toda, mas logo me acostumei. Chegou o domingo, os meninos ainda não deram sinal de vida, talvez devessem estar trabalhando, algo assim.
Eu estou sentada na minha cama com os fones, como sempre, mexendo nas minhas redes sociais quando (Sua mãe) entra sem bater, mais uma coisa que odeio nela.
Mãe: Ei, (Seu nome).
Eu: ~ tiro os fones ~ Oi Mãe?
Mãe: Nos vamos sair daqui a pouco, vamos em um jantar com a família Dermott.
Na boa, eu odiava aquelas pessoas. Não, eles eram legais, apenas o filho deles era uma peste. Ele gostava de mim, não ele gostava do que minha mãe me fazia ser.
Eu: Tudo bem, vou me trocar.
Levantei-me sem vontade nenhuma de sair, peguei meu roupão e fui ao banheiro, tomei um banho demorado, não ouvi reclamações da (Sua mãe), mas que milagre?
Voltei para o meu quarto e procurei uma roupa, tinha que esconder as minha tatuagens ([ depois mostro elas ]) então escolhi elas mais para esconder as tatuagens do que para ficar “linda”.
Assim que sai do quarto, já maquiada e pronta, todos também já estavam prontos, apenas me esperando. (Seu pai) foi o primeiro a se levantar.
Pai: Vamos logo, não quero me atrasar.
Todos fomos para o carro, geralmente era um silencio perturbador lá dentro, mas hoje não. Na boa, o que tava acontecendo com aquela família?
Mãe: Hm, então (Seu apelido) – Desde quando ela me chama de (Seu apelido), pelo amor de Deus? – Fiquei sabendo que o filho da sra. Paula gosta de você?
Morgan(Minha irmã): Hmm ~ com segundas intenções ~ Então tem alguém gostando da (Seu nome)? Milagre hein – Como conseguia ser tão irritante? –
Pai: Porque não namora com ele (Seu nome)?
Mãe: É verdade, ninguém como ele ira gostar de você novamente– isso foi um insulto? -
Como aquela família conseguia ser tão irritante? Logo depois que (Sua mãe) disse aquilo eu pensei “Ainda bem.”. Mas não disse nada, não queria arrumar confusão, pelo menos não sem nem ter chegado ao restaurante.
Morgan: Duvido alguém gostar dela de novo se não ele ~ riu ~, até o acho meio louco por gostar dela.
Não sei por que ela dizia aquilo, não sabia como eu me comportava longe deles, e perto deles eu me comportava muito “bem”. Ela apenas sabia do meu gosto musical.
Não aguentava mais ficar naquele carro com aquelas pessoa me dizendo que ninguém gostava de mim, e que eu deveria ficar com o filho da Paula, mas finalmente chegamos ao bendito restaurante. Assim que entramos eu vi todos da família Dermott sentados, nos chegamos cumprimentamos todos e sentamos.
XXX: Olá (Seu nome), esta bonita hoje ~ riu pelo nariz ~
Eu: Olá Carlos – Carlos era o filho mimado da Paula e do Leandro – pena que não posso dizer o mesmo de você, não é? ;)
([Carlos])

Ele não era feio, mas não fazia meu tipo, e era muito mimado e irritante.
O jantar foi como todos os outros, apenas respondia o que me perguntavam, mas Carlos ficava tentando puxar assunto comigo. Ele não entende que eu não quero falar?
Mãe: Então filha – Filha, desde quando me chama assim? Só esta tentando manter a pose perto dos Dermott, aposto – porque você não vai dar uma volta com o Carlos?
Carlos: Sim, vamos (Seu apelido).
Eu: Será que seu pai vai deixar? – Eu estava falando aquilo e implorando para o Leandro dizer NÃO –
Leandro: Claro que pode (Seu apelido) – Eu te odeio Leandro, odeio mesmo – Confiamos em vocês dois.
Carlos: ~ levantou-se e estendeu a mão para mim ~ Então, vamos (Seu apelido)?
Eu me levantei e sai com o Carlos, nos estávamos caminhando em um jardim iluminado.
 ([Finjam estar á noite])
Era um jardim bonito, se minha companhia fosse outra pessoa sem ser o Carlos, eu poderia estar até gostando, mas com ele ali não dava.
Carlos: Então (Seu apelido), o que anda fazendo da vida? Sua mãe falou que você não esta estudando nem trabalhando ainda.
Eu: ~ ri pelo nariz ~ Se você sabe porque esta perguntando?
Carlos: Sei lá ~ Colocou as mãos nos bolsos e olhou em volta ~ para puxar assunto.
Eu: Temos que arrumar um assunto logo então. ~ Ri falso ~
Nos continuamos andando com um silencio, que no momento era bom, até que chegamos em um lugar que parecia ser o “centro” do jardim. Assim que paramos eu sentei no chão e o Carlos sentou-se do meu lado, o jardim estava vazio naquela noite.
Carlos: Que silencio.
Eu: Se conversássemos não ia estar tão silencioso assim ~ rimos ~
Carlos: Prefiro fazer isso...
Carlos disse isso e veio se aproximando do meu rosto, seus lábios estavam a centímetros dos meus, já sentia a sua respiração.
Eu: ~ empurrei ele ~ Carlos, mas que droga. PARA.
Carlos: Por quê? Porque você não gosta de mim?
Eu: Por que não Carlos, me deixa em paz.
Carlos: Mas todas as meninas gostam de mim ~ virou e ficou em cima de mim ~ Eu tenho todas as meninas que eu quero !
Eu: ~ estava segurando o peitoral dele para não se aproximar e virando o rosto ~ Então vá ter qualquer menina e não me encha mais.
Carlos: Mas eu quero você. ~ Se aproximando de mim para me beijar ~ Quero que você seja minha, só minha. E agora.
Eu empurrei ele pro lado e me levantei, já estava irritada com aquilo.
Eu: Que droga hein Carlos ~ já estava indo embora dali ~ você já esta me irritando.
Fui andando novamente por entre aqueles arcos de flores, mas não estava tão deslumbrada assim, estava irritada. Como aquele menino conseguia ser daquele jeito, tão convencido? Assim que cheguei na entrada do restaurante meus pais e os pais do Carlos estavam sentados em alguns bancos na entrada, nos esperando.
Paula: Olá (Seu apelido) ~ se levantou ~ Onde esta Carlos?
Eu: Nós apostamos uma corrida até aqui, e eu ganhei u-u – Pois é, estava inventando coisas mais rápido que o normal, é isso que viver com a (Sua mãe) por muitos anos faz agente fazer –
Leandro: Ah sim ~ também se levantou ~ olha ele ali.
Assim que o Carlos se aproximou eu não olhei mais pra ele, graças a Deus já estávamos indo pra casa. Odeio aquela casa, mas admito que preferia estar em casa do que naquele lugar com o Carlos, ele me da nojo.
O domingo acabou e a segunda-feira foi a mesma coisa de sempre. Assim que deu exatamente 18:00 eu fechei a loja e voltei pra casa com a Giovanna, já estava virando rotina. Os meninos ainda não tinham dado sinal de vida.
Cheguei em casa, escondi minhas roupas e tomei um banho quentinho e demorado, banhos são ótimos para pensar, coloquei meu pijama.


Liguei meu notebook, tirei as pantufas e sentei na cama, e entrei no twitter, quando vi uns tweets de uns loucos.
@One_Joe: Anw, que saudade da minha kenga @(Seu user) <3
@Alex_Babaca: PORRA @One_Joe porque mudou meu twitter? Idiota, tomara que morra u-u Saudades da @(Seu user) também.
@One_Joe: MUAHAHA, sou mau @Alex_Babaca e esse combinou com você, e é pra aprender a não deixar mais seu tt aberto no meu not! u-u
@(Seu user): @One_Joe e @Alex_Babaca sempre se amando <3 Haha, saudade de vocês também seus putos! u-u
Respondi os tweets desses malucos e logo vi que tinha um doido me chamando no Skype, sim eles voltaram! *o* Aceitei a chamada de vídeo e tinham dois doidos com ursinhos de pelúcia fazendo graça.

~ Chamada de vídeo on ~

 ([Finjam que estavam os dois])

Eu: Nossa seus putos, porque desapareceram do nada? ._.
Alex: Eu disse que essa vaca ama de mais agente ~ eles riram ~
Joe: Também te amamos de mais ~ fez coração com a mão ~ kenga!
Eu: Ta, mas porque sumiram?
Alex: Estávamos fazendo umas mudanças aqui em casa ~ piscou pro Joe ~
Joe: Pois é, esta casa estava precisando de reforma.
Eu: Credo, pelo jeito ela estava caindo aos pedaços então ~ todos rimos ~
Joe: Mas e as novas ai (Seu apelido)?
Eu: AAAAH, não contei porque vocês não entraram u-u
Alex: Então diga menina O.O
Eu: EU FIZ MINHAS TATUAGENS UHUUU. \õ/
Joe: LOOL, sua mãe finalmente entendeu seu gosto?
Eu: Quem dera ~ rimos ~ Foi o Jovane que pagou para mim. *--*
Alex: Então você fez escondido?
Eu: Claro, não teria outro jeito.
Os dois juntos: ENTÃO MOSTRA, TA ESPERANDO O QUE?
Eu: Ta, ta.
Eu já estava sentada e sem as pantufas, então apenas levantei meu pé até a webcam.

Alex: Gostei u-u
Joe: Não gostei, achei ofensivo ~ todos rimos ~ Mentira, eu gostei.
Alex: Você só fez essa?
Eu: Não fiz mais uma, e ela é grande! *--*
Joe: Calma, calma (Seu nome). Você esta quase explodindo de felicidade ~ rimos ~
Alex: Hey, bonitinho seu pijama.
Eu: Ah, obrigada. Finalmente algo que eu goste ~ rimos ~
Joe: Vocês vão mudar de assunto mesmo seus putos? ¬¬
Alex: Ah não, não. Anda criança mostra a outra.
Eu: Tudo bem, ela é linda morram...
Eu levantei a blusa do meu pijama e mostrei a minha outra tatuagem.

Joe: LOOL, ela é...
Eu ainda estava com a blusa do pijama levantada e o Joe nem pode terminar o seu comentário quando alguém abriu a porta sem bater, já disse que odeio isso?
Mãe: (Seu nome) eu.... ~ Ela viu minha tatuagem e eu logo abaixei minha blusa, quando ela desviou o olhar para o meu pé e viu a outra ~ (SEU NOME) O QUE É ISSO?
Eu: É... É... É...
Mãe: Eu sabia ~ ela viu eu conversando com os meninos, que no momento estavam quietinhos ~ eles são exemplos ruins para você, olha o que você fez, culpa desses meninos aqui ~ pegou meu notebook ~
Eu: Não mãe, me devolva isso ~ tentei puxar o notebook dela ~ ME DEVOLVE ISSO.
Mãe: NÃO ~ ela jogou ele no chão, ela fez mesmo aquilo? ~ VOCÊ TEM PESSIMAL COMPANHIAS AQUI, SUA VADIA.
Eu: Você sabia que ai estavam todas as minhas historias? ~ tentava ficar calma ~
Mãe: SABIA, E VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO QUE VOCÊ ESCREVA ESSAS PORCARIAS ~ chutou e pisou meu notebook já quebrado ~
Eu: ISSO (SUA MÃE) ~ já tinha perdido meu controle ~ QUEBRA, DETROI MEU SONHOS, DESTRUA OS SONHOS DA SUA FILHA.
Mãe: EU NÃO GOSTO QUE...
Eu: FODA-SE O QUE VOCÊ NÃO GOSTA, EU NÃO QUERO SABER. VOCÊ NÃO SABE QUEM SOU EU, SUA VADIA DOS INFERNOS, EU TE ODEIO.
Mãe: TENHA MAIS RESPEITO COMIGO MENINA.
Eu: PRA QUE? PORQUE EU DEVERIA, HEIN SUA VACA?
Mãe: PORQUE EU SOU SUA MÃE?
Eu: MAS VOCÊ NÃO AJE COMO SE FOSSE ~ empurrei ela pra fora do quarto ~
Mãe: VOCÊ QUE...
Eu: EU NÃO QUERO SABER, SÓ NÃO VENHA MAIS AQUI ACHANDO QUE SABE ALGO SOBRE MIM.
Mãe: MAS EU SEI SOBRE...
Eu: NÃO SABE NÃO SUA PUTA, VOCÊ ACHA QUE SABE, MAS NÃO SABE PORRA NENHUMA.
Mãe: (SEU NOME), VOCÊ SABE QUE EU NÃO GOSTO QUE VOCÊ FALE PALAVRÃO.
Eu: E QUEM DISSE QUE EU LIGO?
Ela já estava vindo me dar um tapa quando eu segurei sua mão.
Eu: QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA ME BATER? SAIA DAQUI E NÃO VOLTE ACHANDO QUE PODE BANCAR UMA DE “MAMÃE” ~ Fiz aspas com as mãos ~
Mãe: MAS EU SOU SUA MÃE.
Eu: MAS EU JÁ DISSE QUE NÃO AJE COMO UMA, SUA VADIA.

Terminei de falar isso, bati a porta na cara dela e tranquei a mesma. Tinha muita coisa pra falar ainda, mas tinha que me controlar se não eu iria mata-la ali mesmo. Ela continuou batendo na porta e me mandando abrir, mas eu estava pouco me fudendo para o que ela dizia.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário