terça-feira, 26 de maio de 2015

Meu amanhecer - Mini Imagine #ZunicornsWeek

O amanhecer é uma das minhas sete maravilhas, consegue ser frio e quente ao mesmo tempo. Da varanda da dala observo-o toda manha, o laranja azulado do céu e o som de pássaros cantando me acalma, o vento frio junto de uma xícara de café quente faz meu dia todo valer a pena.
As pessoas deveriam observar mais as grandes maravilhas da natureza, deixar todo o stress e correria do dia-a-dia de lado e contemplar o amanhecer. A quatro anos atrás eu era como todas as outras pessoas, ignorava esse tipo de beleza, mas uma coisa, ou melhor, uma pessoa me fez reparar em pequenos detalhes, de tudo...
"No auge dos meus vinte anos eu não sei exatamente pra onde irei, ou com quem irei, então eu simplesmente deixei pra lá!
Esta é uma madrugada qualquer, voltando de festas como todas as outras vezes, mas desta vez sozinha. Não estou completamente chapada como das outras vezes, talvez por isso esteja voltando pra casa só. As ruas parecem mais escuras e desertas esta madrugada, e meus passos rápidos ecoam pela rua.
Ao passar em frente a um beco começo a ouvir passos atras de mim, começo a andar mais rápido. 'Espere ai, gatinha' ouço uma voz e aperto ainda mais o passo, 'não vamos machucar você' um segundo homem diz, 'a menos que você queira' o primeiro volta a dizer e ambos riem.
Eu ignoro os dois, mas antes que pudesse fazer algo eles já estão em minha frente, me segurando e dizendo coisas pervertidas, minha vontade é de chorar, gritar e espernear, mas isso poderia ser pior, então apenas me calei. Escuto um som de motor e um carro para ao nosso lado, meu coração dispara, a esta hora não pode ser boa coisa.
- Ei vocês ai - o homem no carro diz - saiam de perto dela. - O que ele esta fazendo?
- E quem é você para nos dizer o que fazer? - um dos homens diz.
- Posso ser o seu maior pesadelo - os homens riem enquanto o moço do carro diz - vocês vão solta-la por bem ou por mal!
O cara sai do carro e tira uma arma da cintura, os homens finalmente me soltam.
- Calma cara - um deles diz - já vamos embora - e ambos saem andando tão rápido que tropeçavam nos próprios pés.
- Entra no carro - o moço diz após alguns minutos de silencio e eu exito - Agora, por favor - diz serio.
Eu entrei no carro no banco do passageiro, não sei o que deu na minha cabeça, mas não irei discutir com um homem armado. Ele já esta sentado no assento do motorista, e então começo a reparar nele. Seu cabelo castanho escuro mal cortado, o formato anguloso de seu roso, seus olhos estreitos, lábios finos e dedos tortos no volante. Ele não me é estranho.
- Quanto tempo, Juliana - ele me olhou e sorriu.
Como este homem sabe meu nome? Um instante depois de observa-lo novamente a ficha cai. Essas duas pintas em baixo os olhos são inconfundíveis!
- CAIO?! - eu o encaro, surpresa.
- Que bom que ainda e lembra de mim - ele sorri e começa a dirigir.
Caio Gabriel Pavarini Araujo foi meu namorado a alguns anos atras, eramos um bom casal, nos amávamos como 'nunca tínhamos amado alguém', adolescentes sempre exagerando. Não me lembro de como, nem porque, terminamos.
- Pois é... - Eu coloco o cinto de segurança e encaro a pista.
- Bem - ele presta atenção na rua - parece que te salvei ali atras, não é mesmo?! - Ele sorri de canto, vitorioso.
- Obrigada por isso - ri sem graça - alias, porque você anda armado? - Ele ri e eu o olho confusa.
- Aquilo não é uma arma de verdade - suspiro aliviada - é uma arma d'agua - ele joga ela em cima de mim.
Analisando a arma de perto ela nem se quer parecia uma uma real, mas com a má iluminação da rua era possível enganar alguém.
- Ideia genial - olhei para a rua - para onde esta me levando?
- Você vai ver - ele sorri de lado

O sol já esta prestes a nascer, então o Caio para em uma estrada de terra em cima de um monte qualquer, Ele sai do carro e indica para que eu faça o mesmo, assim que o fiz nos sentamos no capo do carro.
- O que viemos fazer aqui? - O encaro confusa, mais uma vez.
- Ver aquilo - ele aponta para o horizonte.
Neste mesmo instante o céu esta em um tom quente de laranja, e um vento frio sopra e sinto um arrepio. O sol começa a aparecer ao longe e escuto o som de pássaros cantando. Nesse momento me senti bem, uma calma tomou conta de mim.
- Eu venho aqui desde que terminamos - Caio diz, me fazendo desviar a atenção para ele, que continua a encarar o nascer do sol.
- Por quê? - Seu rosto esta marcado pela pouca luz que o sol transmite, fazendo com que seu perfil fique mais bonito que o normal, então ele olha para mim e posso ver seus olhos brilhando perfeitamente à luz.
- Porque só aqui me sinto bem e calmo como me sentia com você - ele sorri sem graça, fazendo seus lábios virarem uma linha reta - E o nascer do sol é como seu olhar, lindo e reconfortante. - Senti minhas bochechas corarem.
Meu coração bateu mais rápido e eu não consigo conter o sorriso, então voltei meu olhar ao horizonte.
- Não me lembro porque terminamos. - Juntei as mãos em cima das pernas.
- Eu lembro - ele disse triste - porque você iria ao Canada - eu o olhei e ele encarava as mãos - e desde então eu guardei isso. - Ele abriu a mão e pude ver um anel em prata escrito 'player one' em sua palma.
Nossa aliança."
Bem, depois desse dia eu passei a acordar cedo todos os dias apenas para ver o amanhecer, pois percebi que o nascer do sol também é como o olhar dele, e meu café é como seus abraços: Forte e quente. Sorri ao tomar um gole do meu café e então ouço passos atras de mim, e logo em seguida dois braços me envolvem.
- Bom dia - eu disse sorrindo.
- Bom dia nascer do sol! - Senti sua respiração quente em minha nuca - No que estava pensando?
- Nada - ele sentou-se ao meu lado - só em como o amanhecer esta bonito hoje.
- Como seus olhos - ele me olhava fixamente - Eu te amo, Juliana. - seus olhos brilharam como este amanhecer.
- Eu te amo, Caio! - Deitei-me em seu colo, quente como o laranja do céu agora.
FIM!
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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Move Along - Capitulo sessenta e um. #ZunicornsWeek

VOLTEI! É o seguinte queridas unicornias, ontem (domingo 24/05) o blog fez dois anos (YEEY) e eu estou fazendo a "semana Zunicornia". TODOS os dias dessa semana o blog será atualizado e no sabado a noite vai ter um SUPER capitulo de Move Along. Mas eu quero que TODAS vocês usem a tag #ZunicornsWeek no twitter, facebook e instagram durante essa semana, combinado?! Obrigada ^^ E curtam a semana...
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10hrs23min AM – 03 de Janeiro.
Acordei com uma tremenda dor de cabeça, levantei bruscamente da cama e a dor aumentou, coloquei a mão na cabeça. Não consigo me lembrar da noite anterior, só de quando a Juliet nos ofereceu carona e o Chris beijou meu pescoço, nada antes e depois disso eu consigo recordar.
Peguei meu celular na mesa de cabaceira e PUTA QUE PARIU, hoje é o aniversario do Joe! Levantei e lavei meu rosto, a porta da varanda estava fechada, então assim que sai do banheiro abri a mesma e um vento gelado atingiu meu rosto, estremeci instantaneamente.
Frio, já estava com saudades de você. Tudo bem, lá em Ohio esta nevando. Mas faz algumas semanas que estou aqui, e eu não fui feita para aturar o calor, então este vento gelado logo pela manha é aconchegante.
Passo na frente do espelho e vejo que estou com meu pijama, como diabos eu vim parar na minha cama de pijama ontem ainda é um mistério. Fiz um coque desarrumado no meu cabelo, que esta parecendo uma juba de leão, e peguei meu celular. 10hrs 28min. Ótimo.
Sai do meu quarto mesmo de pijama e fechei a porta atrás de mim, o corredor estava vazio e frio, corri para a porta do quarto de Alex e Joe. Os dois estão dormindo no mesmo quarto e eu espero do fundo do meu coração que tenham duas camas ai dentro, porque se não minhas duvidas estarão todas respondidas sobre a sexualidade desses dois.
Coloquei a mão na maçaneta, que estava fria como uma lata de cerveja, e rezei para todos os Deuses existentes de que a porta estivesse aberta, girei a mesma com calma e, bingo, a porta estava destrancada. O quarto estava quente por causa da falta de ventilação, os meninos dormiam cada um em uma cama, sim ha duas camas lá dentro, e eu entrei com cuidado para não acorda-los fechando a porta atrás de mim. Nota mental: Ainda não acredito que comparei a maçaneta com uma lata de cerveja, estou muito pinguça, tenho que maneirar.
Olhei na tela do meu celular. 10hrs30min AM. Fiquei encarando a tela do celular continuamente na esperança que desse 10hrs31min o mais rápido possível, porque isso? Bem, Joe nasceu no dia 03 de Janeiro as 10 e 31 da manhã, e sempre damos os parabéns no exato momento em que elas nascem. Sim nós temos problemas. Sophia, Alex, Joe e eu pegamos esse costume assim que nos conhecemos, no aniversario da Sophia.
10hrs31min AM. Eu pulei na cama de Joe assim que meu celular mudou os minutos e gritei “parabéns” em português mesmo, Joe e Alex acordaram assustados e me encarando, acredito que eu quase tenha matado alguém do coração.
Joe: Puta merda menina, você quer me matar? – disse em português levantando-se.
Eu: JOE É SEU ANIVERSARIO – abracei-o, ainda em português.
Alex: Puta merda – disse em português e coçou os olhos – E VERDADE MANO, FELIZ ANIVERSARIO – pulou na cama do Joe.
Joe: Aposto que são 10:31 – disse em português e coçou os olhos.
Eu: EXATAMENTE – em português – o que faremos hoje? – sai de cima dele, que levantou e foi ao banheiro.
Joe: Não sei – pude ouvir o barulho de água escorrendo – qualquer coisa que não envolva bebida – eu fiz uma cara de espanto, mesmo que ele não pudesse vez – estou com uma ressaca do caralho. – em português.
Alex: Mano – se levantou e foi em direção à porta da varanda – eu não me lembro de NADA que aconteceu ontem. – abriu a porta da varanda e um vento reconfortantemente gelado entrou – e vocês? – em português.
Eu: Nadinha – disse em português me jogando na cama do Joe.
Joe: NADA TAMBÉM – gritou em português e de boca cheia, provavelmente esta escovando os dentes.
Alex: Caralho – disse pulando ao meu lado na cama do Joe, junto com as cobertas – está meio frio hoje. – em português
Eu: Ah – me enrolei com uma das cobertas – que saudade desse friozinho – em português.
Alex: Você é estranha – em português.
Eu: Jura – o encarei – só percebeu agora? – em português.

~ flahsback on ~

6hrs30min AM. – 8 de Fevereiro.
Primeiro dia de aula, isso costumava ser legal, há uns três anos atrás. A escola é duas ruas abaixo de minha casa, então passei a ir sozinha, na verdade esta é a primeira vez. A mochila nas minhas costas esta leve por haver apenas um caderno e um estojo, a rua esta úmida pela chuva dessa noite, o que faz meus tênis fazerem um som legal quando caminho, esta frio nesta manhã.
Assim que faço a curva da ultima viela consigo ver a escola, não muito distante, e varias pessoas entrando na mesma, todas com seus respectivos pais. Apertei o casaco contra o meu corpo e continuei andando, assim que cheguei à porta da escola abaixei a cabeça e subi as escadas à procura da minha sala, na esperança de que ela estivesse vazia.
O segundo andar em diante estava completamente vazios, pois as crianças costumam ficar no pátio com seus amigos até o sinal tocar, mas como não tenho amigos por aqui eu não faço hora e subo imediatamente, “sempre adiantada, senhorita (Seu nome)” minhas professoras diziam. Estou prestes a subir o ultimo lance de escadas quando escuto algumas vozes extremamente irritadas vindo da diretoria, me agacho perto à janela e vejo um menino magro e ruivo parado encarando a diretora.
Diretora: Eu já te disse milhares de vezes para ficar longe dos extintores, Alexander! – ela dizia brava.
O nome deste menino é provavelmente Alexander, e ele agia como se nem estivesse ligando para o que a diretora Regina dizia.
Alexander: E eu já disse milhares de vezes que sou SÓ Alex, não Alexander – ele fez uma careta.
Diretora: Se você não levar a escola a serio você vai acabar se dando muito mal, menino. – ela levantou-se e bateu as mãos na mesa – Você acha que vai continuar se safando desse jeito? Este é o primeiro dia do ano letivo e você já arrumou confusão.
Alexander: Só tentei deixar as coisas um pouco mais interessantes.
Diretora: Você é um... – ela coçou a cabeça – Vá para a sua sala, agora antes que eu mude de ideia e te expulse nesse momento!
O menino se dirigiu a porta e eu levantei-me rapidamente e tentei correr pra fora dali, mas eu caio de cara no chão graças a um cadarço desamarrado. Pude ouvir passos atrás de mim, seguidos de alguns risos. Eu olho pra cima e vejo o menino que estava na diretoria.
Alexander: Quer ajuda? – ele estende a mão e eu aceito.
Eu: Obrigada – tiro a poeira de minhas roupas quando já estou de pé.
Alexander: Estava ouvindo minha bronca? – ele riu.
Eu: Sim – fiquei vermelha – Mas afinal, o que você fez?
Alexander: Umas coisinhas para animar o começo do ano – ele riu – alias, qual seu nome?
Eu: Sou (Seu nome), prazer – estendi a mão.
Alexander: Prazer (Seu apelido) – ele pegou minha mão – Sou Alex.
Eu: Prazer Alex – sorri – eu preciso subir agora.
Alex: Eu subo com você! – ele sorri e caminhamos até as escadas.
Eu: Você estuda aqui faz quanto tempo?
Alex: Desde a quarta serie, quando meus pais morreram.
Eu: Sinto muito.
Alex: Sem problemas, estou morando com a minha irmã agora.
Eu: E você é chamado pra diretoria desde quando? E em que serie esta?
Alex: Desde que entrei aqui, não sou de ficar quieto – ele riu – Estou na sexta, e você?
Eu: Na quinta. – eu ri.
Alex: Pra uma menina da quinta serie você parece bem desanimada – ele me olhou – e com poucos amigos.
Eu: Pois é – encarei o chão – não tenho amigos.
Alex: Agora você tem! – o olhei e ele sorriu.
Fiquei um pouco envergonhada, mas não pude conter o sorriso de lado. Ele caminhou comigo até minha sala, a ultima do corredor e conversamos sobre algumas coisas no caminho. A porta da minha sala estava aberta, e eu imaginei não ter ninguém nela, mas assim que parei a porta vi uma menina de cabelos escuros lá dentro, sentada na ultima carteira perto da janela. A minha carteira.
Eu: Droga – disse baixinho.
Alex: O que foi, baixinha? – ele me olhou.
Eu: Ela esta no meu lugar – pensei um pouco e olhei-o com raiva – e não me chame de baixinha!
Alex: Chamo sim, e me segue – ele entrou na sala e foi em direção da garotinha.
Eu: Droga Alex, volta aqui – disse baixinho o seguindo.
Ele se senta na carteira em frente a da menina e fica a encarando, eu sento ao lado dele imaginando que merda ele iria fazer. A menina finalmente olha para ele, seus olhos azuis estavam tão assustados e cansados quanto os meus.
Alex: Oi! – ele sorri.
Eu: Olá. – disse com receio.
Menina: Oi – nos olhou confusa.
Alex: Qual seu nome, pequena gafanhota?
Menina: Sophia – ela riu de lado – e o de vocês?
Alex: Alex!
Eu: (Seu nome)! – sorri. – prazer.
Sophia: O prazer é todo meu.
Alex: Você parece bem deprimida para uma menina da quinta serie. – ele levanta uma sobrancelha.
Sophia: E você parece bem enxerido para um menino da quinta!
Alex: Talvez porque eu não esteja na quinta – ele ri.
Eu: Ele esta na sexta. – ela encara o Alex, espantada.
O Alex não tem jeito de quem estava na quinta, muito menos na sexta. Ele é alto e branquelo, seu cabelo é comprido e esta bagunçado. Pergunto-me se ele anda sempre assim. Seus jeans largos estão rasgados em algumas partes e ele usa uma camiseta azul com desenhos aqui e ali e ele usa uma jaqueta preta e um par de tênis vermelhos.
Sophia estava prestes a dizer algo quando somos interrompidos por um som de passos e um menino na porta da sala.
Guri: Hey, este aqui é o quinto A? – ele nos encara.
Eu: Sim – rio – É sim.
Espanto-me por ter respondido este menino, eu não sou de falar muito com pessoas que eu não conheço, se não fosse o Alex provavelmente estaria sentada do outro lado da sala, quieta.  O menino sorri e vem em nossa direção.
Guri: Obrigada – ele se senta na carteira em frente a que o Alex está – alias, sou o Joe.
Alex: Prazer Joey, sou Alex!
Guri: Não Joey – ele nega com a cabeça – Apenas Joe!
Eu: Sou (Seu nome)!
Sophia: Sou Sophia – ela sorri.
Ficamos algum tempo conversando sobre coisas aleatórias e nos conhecendo cada vez mais. Os pais da Sophia são donos de uma empresa aqui no Brasil, a mãe do Joe morreu quando ele tinha apenas cinco anos ele agora mora apenas com seu pai e o Alex vive com sua irmã desde a morte de seus pais. Começamos a conversar sobre aniversários.
Eu: 14 de Janeiro às 13h02min da tarde.
Alex: 26 de Dezembro às 21h30min da noite.
Joe: 03 de Janeiro às 10h31min da manhã.
Sophia: 08 de Fevereiro às 06h57min da manhã.
Olhamos espantados para ela, que riu e o Alex tirou o celular do bolso e eu pude ver as horas. 06h57min da manhã.
Alex: CARALHO – ele se levantou – PARABENS SOH!!
Eu: Parabeeeeeeens Soh *u*
Joe: Feliz aniversario!!!
Nós pulamos em cima dela, que se levantou e nós a abraçamos todos juntos. Este é meu primeiro abraço coletivo, o primeiro e o melhor. Assim que desfizemos o abraço o sinal tocou e eu pude ouvir a barulheira das pessoas subindo para as classes, Alex levantou-se e foi até a porta, chegando à mesma ele nos olhou e disse.
Alex: Preciso ir, até mais, amigos – sorriu e piscou para mim.
Nós acenamos para ele e eu sentei-me onde ele estava, Sophia atrás de mim e Joe em minha frente. Alex saiu da sala e eu olhei para baixo e não pude conter o sorriso. Eu tenho amigos.

~ flashback off ~

Joe: (SEU NOME) DESGRAÇADA ME RESPONDE – ele gritava ao meu lado, em português.
Eu: An? Oi? – acordei de meus devaneios e sentei-me na cama.
Joe: Tava em que mundo? – em português.
Olhei para frente e o Alex já estava trocado, assim como Joe ao meu lado. Eu levantei-me e puxei o Joe e o Alex para um abraço.
Eu: Eu amo vocês – fechei os olhos e sorri – amo muito – em português.
Alex: Ué – ele me abraçou forte – Também te amo, baixinha – em português.
Meu coração bateu um pouco mais rápido, ele ainda se lembra do apelido, e meus olhos encheram de lagrimas. Mas eu não posso, e nem vou chorar.
Joe: Também te amo – ele me apertou – babaca – em português.

Embora este abraço coletivo seja confortável ele ainda não esta como no dia em que nos conhecemos, falta minha Bitch aqui. Mas um dia, eu tenho certeza, que nos abraçaremos como da primeira vez, e então, talvez, eu chore.
Continua...
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Respondendo comentários ( OMG *o* ):

Angel Biersack: DESCULPA, mas acho que você vai adorar essa semana IJSAIAJAISJAS Toda historia tem que ter um triangulo amoroso né mano, pqp USHAUASHUAS (Seu Nome) é atirada pra caralho né, pqp IJASIASJIAS
Abbey Haltzer: Eu sou ruim, gosto de fazer as pessoas sofrerem na espera por capitulos MUAHAHAHAHA Mas essa semana vou ser legal SE vocês usarem a tag u-u
Carol Sykes: Não morri ainda (mas não foi por falta de tentativas) mas essa semana eu sou toda de vocês USAHUASHUAS <3 Acho que vocês vão amar essa semana, mas eu quero o uso da tag viu u-u
Karina Caetano: VAMOS FAZER UMA SUPER FESTAS COM BEBIDAS PRA VER O JOE VOMITAR DE NOVO uhsauashuashu
Andressa de Carvalho Luders: Vamos ficar chamados de toddynhooooooo UHUU \õ/ Temos que comemorar essa semana u-u
Ana J Biersack: PORQUE AFASTAR O CHRIS?? Você e ele ainda tem muita historias juntos querida (quela carinha) Então se acostume u-u

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Move Along - Capitulo sessenta.

Eu não morri - quase, mas não foi dessa vez - e agora eu JURO que voltei pra ficar. Não vou responder os comentários (perdão) porque eles estão muito confusos, então eu peço para que quem quiser que eu divulgue os blogs me mande mensagem no FACEBOOK com o link da fic <3 obrigada, amo vocês. Estava com saudades (espero que ainda estejam aqui).
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20hrs00min.
Já tínhamos voltado para o hotel, estou deitada em minha cama encarando o teto e pensando em exatamente nada. Os meninos combinaram de sair hoje às dez e meia, saídas à noite me deixa um pouco mais animada, e ainda não sei se a Juliet ira ou não. Mas tenho certeza que ela e o Andy estão tendo uma DR neste exato momento.
Eu não acredito que você estava dando mole para aquela baranga do bar” – Juliet.
E você ficou secando aquele motoqueiro viado” – Andy.
Só estava me vingando” – Juliet.
Mas eu não dei mole pra ninguém, só tenho olhos pra você, meu amor” – Andy.
Ok, mas eu estava mesmo secando aquele gostoso da moto” – Juliet.
Ri dos meus pensamentos e em como eu fico boba imaginando a Juliet com voz fininha e o Andy com voz grossa, sendo que na realidade é ao contrario. Eu não deveria me importar com o que eles estão fazendo, mas o rosto serio – talvez um tanto quanto machucado – do Andy naquele bar me deixou pensativa. Acredito que eu deva deixar de me intrometer no relacionamento alheio, afinal é como dizem: Em briga de marido e mulher não se mete a colher.
O teto do meu quarto era branco como as nuvens, o que me acalmava, o céu me acalma. Este pensamento me deu uma grande ideia, sorri ao pensar nisso e continuei encarando o teto até cair no sono.

~ Sonho on ~

Eu estou correndo, correndo de algo que agora não sei direito o que é. Porque estou correndo? Eu estou com medo? Estou perdida? Parei de correr aos poucos, mas continuei andando. Para onde exatamente eu estava indo? Não estava em lugar algum, era tudo preto ao meu redor.
Parei de correr e observei a minha volta, não via ninguém, não via nada, aquele lugar estava vazio. Mas porque eu estava sozinha? Sentei-me no meio da sala, se é que aquilo era uma sala, juntei meus pés ao meu corpo e coloquei as mãos envolvendo-o. Comecei a ouvir uma musica, mas que musica era aquela? Vi alguém se aproximando, mas quem era aquele “alguém”? Ele estava com um violão, ele que estaria tocando a tal musica? Levantei-me para olha-lo e ele sumiu novamente na escuridão, voltei a ficar sozinha. Porque daquilo tudo?
Fui andando na direção onde a tal pessoa havia sumido, na esperança de encontra-lo novamente. Nada.
Eu: Ei, tem alguém ai? – continuei andando em passos pequenos – Alguém?
Sem resposta. Onde estaria aquela pessoa? Quem seria aquela pessoa? Continuei andando até que vi uma luz um pouco longe, continuei andando. Geralmente as pessoas pensariam “não ande para a luz”, mas eu estava pensando? Continuei andando até a luz. Quando já estava á uma curta distancia de onde vinha a luz eu o encontrei, aquela pessoa com o violão. Era um menino.
Eu: Ei, você – continuei me aproximando – Quem é você?
Não obtive resposta, continuei andando até ele, ele estava de costas ainda tocando a musica desconhecida por mim. Já estava a poucos metros dele.
Eu: Porque não me responde? – Continuei caminhando – Quem é você? – Já estava mais perto – Onde estou?
Ele estava virando lentamente. Eu veria seu rosto?

~ Sonho off ~

Acordei com meu celular tocando ao meu lado na cama, sentei-me na mesma e cocei os olhos. Maldito sonho. Peguei meu celular, são nove e meia da noite, e atendi-o.
Joe: Acorda puta! – gritou do outro lado da linha.
Eu: Fala o que você quer, viado. – disse coçando os olhos.
Joe: Só queria que você acordasse e fosse se arrumar.
Eu: Não posso ir com esta roupa não?
Joe: Não, vá logo se arrumar!
Eu: Tudo bem, tudo bem. Tchau.
Desliguei o telefone antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, porque meu ouvido não é pinico, levantei da cama e tirei uma calça jeans e uma camiseta do guarda-roupa. Troquei de roupa sem nem mesmo tomar banho, porque já fiz isso hoje, sentei-me na cama e coloquei meu tênis. Aquele sonho, tenho este sonho constantemente desde que eu me mudei para Ohio e nunca consegui termina-lo, porque sempre algo me acorda. Bem, sonhos geralmente são assim, mas eu sempre, SEMPRE, sonho isto.
Levantei-me e fui para o banheiro arrumar meu cabelo, fiz um coque e coloquei um lenço, coloquei minhas pulseiras e um Spike choker, sempre quis usar um desses, coloquei um brinco em uma das orelhas, por causa do alargador na outra. Voltei para o quarto e peguei uma bolsa dentro da minha mala, a única bolsa que eu trouxe e joguei minha carteira e meu celular lá dentro. Estou sentada na cama arrumando alguns fios de cabelo que insistem em soltar do coque quando alguém bate em minha porta.
Eu: ENTRA! – grito ainda arrumando meu coque.
A porta abre lentamente, o que eu estranho já que Alex e Joe costumam arrombar a porta, Chris aparece com um sorriso perfeito e me encara.
Eu: Oi Chris! – levanto-me
Chris: Oi – ele coça a cabeça – os meninos me mandaram te chamar.
Eu: Ok, vamos – vou até a porta e vejo que não há ninguém no corredor – eles estão nos esperando lá em baixo? – o olho.
Chris: Estão sim – ele fecha a porta e eu a tranco – Vamos.
Caminhamos até o elevador, que estava no nosso andar, e entramos. Chris aperta o ultimo botão e as portas se fecham.
Chris: Enfim... Vi que você não estava no bar hoje à tarde.
Eu: Não consigo sair à tarde, a não ser que seja para um parque de diversões ou a um shopping – ri sem graça – ai o Andy me chamou pra dar uma volta.
Chris: Hmm – encarou o chão – Vejo que se divertiram – sínico.
Eu: Bem, você também parecia estar se divertindo quando eu sai – sorri sínico e o elevador parou no térreo. Graças a Deus.
Sai do elevador deixando um Chris confuso e quieto para trás. A recepção estava cheia de pessoas, mas logo que sai pude ver Alex e Joe sentados de qualquer jeito no sofá, apressei o meu passo para chegar até eles.
Alex: Porque o Chris ainda esta no elevador com cara de rabo? – em português.
Eu: Ele me questionou por eu ter saído do bar com o Andy – disse ainda em português e sentei-me ao lado deles.
Joe: E o que você disse que o deixou assim? – ainda em português.
Eu: Bem, ele estava com umas meninas perto do palco – ainda em português – ele não pode ficar questionando com quem eu ando se ele tava cheio de puta em volta dele!
Alex: Ué, e vocês por acaso têm algo pra ele falar isso? – disse em português olhando o Chris vir em nossa direção.
Eu: Bem... Não, mas... – em português.
Joe: Então ele não tem que falar merda nenhuma. – em português.
Ronnie: Ainda fazendo macumba, meus amigos? – se jogou em cima da gente.
Eu: Quer apanhar de novo, querido?
Ronnie: Estou bem, obrigada. – Chris chegou e ficou parado em silencio – Qual é a dele? – me olhou e eu dei de ombros.
Joe: ENFIM – empurrou o Ronnie para o chão – aonde vamos?
Jake: Em uma boate que tem por essas bandas – chegou sentando ao meu lado.
Eu: Ok – levantei-me – então vamos?
Joe: Temos que esperar os outros, mula – ele levantou-se e olhou meu pescoço – que porra é essa? – mexeu no meu Spike choker – cadela! – riu.
Eu: Cadela é a sua mãe, olha pra si mesmo, você esta – então eu reparei em sua roupa – você esta gato, me beija – abracei-o.
Joe: Eu sou gato, linda – riu e me abraçou de volta.
Alex: E eu? – levantou-se – como estou.
Eu: Você esta – reparei em sua roupa – caralho, quantas meninas querem pegar hoje?
Joe: Todas – me olhou malicioso, ainda me abraçando.
Eu: Que horror – ri e o empurrei.
Ash: Tire as mãos da minha garota – apareceu empurrando o Joe pra longe.
CC: Sua garota? – riu
Ash: Minha, pois é! – me agarrou.
Mitch: Iludido – apareceu junto de Jinxx e Oliver.
Eu: Calma gente, tem (Seu nome) pra todos aqui.
Alex: Controle seu instinto de puta, obrigada. – piscou para mim.
Eu: E você controla seu instinto de gay, porque ele ta exalando aqui. – pisquei de volta.
Oliver: WOOOOOOOOOH – riu – na sua cara!
Jake: Calados suas putas, o Andy e a oxigenada vem ai – olhamos todos para onde Jake olhava.
Andy e Juliet estavam de mãos dadas, ele sorria pra ela, que retribuía o ato. Ele estava lindo, como sempre, usando uma camiseta preta e sua inseparável jaqueta de couro preta com o cabelo perfeitamente arrumado. Meu coração bateu um pouco mais rápido e minhas mãos ficaram frias, mas vê-lo com a Juliet não me fez bem, desviei o olhar para conter a raiva.
Eu: Enfim – todos me olharam – podemos ir?
Ronnie: Claro – ele pega uma chave de carro com um chaveiro vermelho.
Eu: Porém – roubei a chave da sua mão – EU dirijo o conversível vermelho.
Jake: Você quer dirigir? WTF? – todos me olharam com espanto.
Eu: Sim – chacoalhei a chave – porque não?
Oliver: Porque você não tem carta – pegou a chave da minha mão e riu.
Eu: Isso não é justo! – cruzei os braços.
Joe: Relaxa baixinha – passou a mão em meu cabelo – quando voltarmos pra casa você tira sua carta.
Eu: Já falei que odeio vocês? – fiz cara de emburrada.
CC: Já – andou em direção a porta – varias vezes.
Eu: Pois é – comecei a andar e olhei pra trás – eu odeio vocês!
[...]
Oliver estacionou o carro em frente a um estabelecimento com portas largas e janelas escuras, estou sentada no banco do passageiro no conversível branco que alugamos primeiro. Alex, Joe e Mitch estão sentados no banco de trás.
Oli: Chegamos – tirou a chave do contato.
Eu: Ainda acho que eu deveria ter dirigido. – sai do carro.
Mitch: Cale a boca e aceite. – bateu a porta.
Eu: Nossa, senhor arrogância – fechei a porta – você me magoou profundamente.
Assim que terminei minha frase um conversível vermelho e um preto pararam ao nosso lado, Ash saiu do conversível preto e eu gritei seu nome.
Eu: ASH – ele me abraçou – O Mitch foi arrogante comigo – fiz carinha de dó.
Mitch: WTF eu não...
Ash: Nossa, e ainda diz que ela é sua pequena – fez cara de desprezo – aprenda a tratar bem a (Seu nome) que ai talvez ela seja sua pequena. – me puxou para longe.
Mitch: Eu mereço... – Alex, Joe e Oliver riram.
[...]
04hrs40min AM.
Já são quatro da manha quando os meninos decidem voltar para o hotel, estamos todos chapados e ninguém esta possibilitado a dirigir, apenas Juliet, que não bebeu só Deus sabe o porquê.
Jake: Ótimo – disse enrolado e cambaleando – como vamos para o hotel?
Alex: Eu avisei para não bebermos muito – ele já estava sentado no chão.
Mitch: Como se – todos fazem silencio quando escutamos barulhos estranhos e olhamos para o lado, vendo Joe vomitando no jardim do bar. Todos rimos.
Eu: Porra Joe – ri – disfarça mano.
Andy: Daqui a pouco é você, babaca – ele se apoiou em mim.
Eu: Não vomito – fiz cara seria e do nada comecei a rir.
Oli: (Seu nome) não deveria ter nem bebido.
Eu: Escuta aqui – levantei o dedo indicador – vá pra puta que te pariu – levantei o dedo do meio.
CC: A gente precisa ir pra casa – disse enrolado.
Julie: Eu levo vocês – todos a encararam, espantados – não bebi, e não posso deixar vocês aqui nessa situação.
Andy: Aunt – abraçou a Juliet – eu te amo amor – beijou ela.
Meu sangue subiu e eu poderia ter estourado a cara daquela vaca, por motivos totalmente desconhecidos, se o Chris não tivesse me abraçado por trás no mesmo instante.

Chris: A bêbada mais linda do mundo – beijou meu pescoço e eu arrepiei.
Continua...
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