quinta-feira, 28 de julho de 2016

Move Along - Capitulo sessenta e dois.

CARALHO MEO, eu não morri jovens ;-;
VOLTEI E DESSA VEZ É PRA FICAR (juro)!!!!!!!!
Dedico esse capitulo à minha amada Hannah que fez aniversario nessa segunda (25) e, me perdoe pela demora, querida. Me perdoem também pelo capitulo merda, mas é só o começo, todos os planos pra essa fic continuarão os mesmos!
Enjoy <3 e até aproxima semana.
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O sol já estava nascendo, eu via seus raios multicoloridos pela porta da varanda, na qual as cortinas brancas balançavam conforme o vento gelado do inverno entrava. Na televisão mais um filme aleatório chegará ao final e, nessa altura do campeonato, apenas uma musica baixa tocava conforme as letras subiam. E ele subia em cima de mim.
Como pode este corpo branco-albino estar quente em uma manhã de inverno? Seu peito nu e quente como uma xícara de café avança sobre meu copo, ainda coberto por um pijama de mangas curtas. Eu estava gelada.
– Você esta fria – ele diz olhando em meus olhos, chegando cada vez mais perto.
– E você esta quente – o nervosismo era claro no meu tom de voz – como consegue se manter quente, mesmo sem camisa, com este vento gelado?
– Hormônios – ele sorriu – hormônios, querida.
– Achei que fosse dizer que sou eu quem te deixa – fingi decepção.
- Se você quiser assim... – Ele deixou a frase no ar e voltou a se aproximar de mim, sentia sua respiração quente contra meu rosto frio. Choque.
~
Alex: Então piranha, o que você vai querer almoçar?
Tirei meus fones de ouvidos e salvei meu rascunho no Word.
Eu: Que tal comida Japonesa?
Alex: Você quer comer comida Japonesa à uma da tarde de uma terça feira? – Ele me olhou com desprezo e eu sorri – Essa é a (Seu apelido) que eu conheço – riu – Mas então, o que é isso? Ainda o “Girl of Glass”?
Eu: Na verdade não – virei a tela em sua direção – já terminei aquele – apontei para a minha estante, aonde se encontrava um exemplar encadernado de Girl of Glass.
Alex: Você é rápida – ele leu o que havia escrito na tela com uma voz ironica – “Seu peito nu e quente como uma xícara de café...” Isso foi TÃO gay.
Eu: Hey, – virei a tela novamente pra mim – não fale assim do meu novo bebê.
Alex: Ok – revirou os olhos – qual o nome da mais nova obra de (Seu nome e sobrenome)?
Eu: Snow night
Alex: Romance? – disse fazendo careta.
Eu: É, – ele me olhou decepcionado – mas é um romance policial, não vai ser gay, eu juro. – Ele riu.
Alex: Agora eu vou descer e falar pro Joe pedir a comida – eu fiz como quem ia dizer algo, mas ele me interrompeu – tem suco de laranja na geladeira e, sim, é natural.
Eu sorri e ele desceu as escadas correndo e gritando pelo Joe. Um vento gelado entra pela janela do eu quarto e eu olho pra mesma, não estou nem um pouco a fim de ir até lá fecha-la. O inverno aqui é o melhor de todos e eu adoro a neve, mas ainda assim sinto falta do Hawaii, do sol e das praias, dê-me um desconto eu sou brasileira.
Faz algumas semanas que voltamos de lá, voltamos logo depois do aniversario do Joe – QUE NÃO FOI NADA SÓBRIO COMO DISSERAM QUE SERIA – e eu quase fui congelada quando sai do avião. Os meninos riram.
Sobre o aniversario do Joe: Muita bebida, muitas pessoas desconhecidas, muita musica, muitos pegas, muitas risadas e MUITA ressaca. Mas, definitivamente, esse dia vai ficar na historia, uma das melhores lembranças.

O vento sopra mais uma vez pela janela e eu decido ir fecha-la, meu corpo pós-banho-quente não merece esse sofrimento. Parei em frente a janela e vi Andy no quarto dele colocando um moletom, ele se vira e me vê, da um sorriso e acena, eu aceno de volta e sorrio. Ele esta indo provavelmente pegar sua mãe no aeroporto, já que ela volta hoje de férias.
Eu: Almoço caseiro de volta?
Andy: E café da manhã também – ele riu.
Assim que ele ri a porta do quarto dele se abre e um par de pernas torneadas e cabelo descolorido entra pela porta do mesmo. Juliet. Brigamos na festa do Joe porque, por algum motivo, ela me acusou de ter desamarrado o biquíni dela – SIM, Juliet Simms pagou peitinho no Hawaii e isso, com certeza, vai sair em todas as revistas do mundo – e, desde então, eu não faço questão nem de cumprimenta-la, já que eu vi o Oliver puxando a cordinha daquele biquíni. RISOS.
Fechei a janela e voltei pra minha cama quente, são uma e vinte e cinco da tarde e, como ainda não almoce, minha barriga ronca e eu desço de meias para a sala, aonde os meninos estão.
Eu: Estou com fome.
Alex: Eu também.
Joe: Já pedi a comida, seus vagabundos.
Eu: Por isso eu te amo, seu lindo – eu pulo no colo dele – hm, você esta quentinho, vou ficar aqui – me aconchego.
Joe: Tudo isso porque quer comida – revirou os olhos – e eu sou quentinho, ok?! – Colocou os braços em volta de mim.
Ficamos ali, conversando sobre algumas baboseiras e assistindo um filme aleatório na televisão e eu continuava no colo do Joe até que a campainha toca.
Eu: COMIDAAA!!! – Saio do colo do Joe.
Joe: Sou facilmente substituído por comida – ele se finge de decepcionado.
O Alex vai até a porta pagar pela comida e eu volto da cozinha com o suco de laranja e três copos.
Eu: Eu odeio o ter que ficar traduzindo a televisão o tempo todo – falo em português – isso me faz sentir falta do Brasil.
Alex: Então volta pro Brasil – ele coloca a comida e os hashis em cima da mesa de centro.

Eu: Jamais – sento no tapete e pego um hashi.
Continua...