Move Along - Capitulo trinta e cinco.

(Galera, se a letra estiver estranha não liguem, meu notebook ta zoado, ainda ¬¬). Então galerinha, vamos dar as super boas vindas a Cherry Bluue e a Luana Nascimento *u* As mais novas unicornias do blog ^^ (Sim, vocês, que leem, são unicornias agora :3). E desculpa pela demora, acho que essa parada de "datas para postar" não da certo comigo '-' MAS TO AQUI \õ/ Boa leitura ^^

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~ Joe on ~

Acordei no meio da madrugada, maldita sede. Desci as escadas cuidadosamente para não acordar ninguém e nem cair, já que estava morrendo de sono. Abri a geladeira e peguei a jarra, colocando-a na mesa. Ia pegar um copo, mas ouvi barulhos vindos de um cômodo ali perto.

Sai cuidadosamente da cozinha e fui em direção aos ruídos, vi uma fresta de luz vinda de uma porta entreaberta. Parei na frente da porta da biblioteca e vi uma menina encolhidinha entre a grande prateleira e os sofás, com uma pilha de livros e cadernos em sua volta e muitos lápis espalhados pelo chão.

Eu cheguei perto dela e coloquei a mão em seu ombro, ela olhou assustada para mim, seus olhinhos verdes assustados e com olheiras olhando para cima.

Eu: (Seu apelido), o que você esta fazendo aqui?

Você: Não consegui dormir e desci aqui.

Eu: Mas são quase cinco horas da manhã.

Você: Não consegui dormir, ué.

Eu: E você leu esse tempo todo?

Você: Não, eu escrevi e desenhei, olha.

Ela sorriu, pegou o caderno folheou-o e eu vi de relance vários rabiscos e ela parou em uma pagina, estendendo o caderno para mim com um sorriso no rosto.

Eu observei aquele desenho e lembrei-me de que ela desenhava conforme o que estava sentindo, ela sempre amou livros então isso não é nada muito “anormal” para ela, ela sempre se sentiu nos céus quando lia ou escrevia algo. Eu lhe entreguei o caderno de volta.

Eu: O que mais você fez?

Você: Comecei a escrever um livro e continuei alguns.

Ela colocou a mão por cima de uma pilha de cadernos, nela tinha mais ou menos 5 ou 6 cadernos, e eu ri.

Eu: Você escreveu quantos livros, (Seu nome)?

Eu super apoiava a paixão dela por livros, e isso a deixava feliz também, mas ela também precisa dormir, não tem mais motivos para passar a noite em claro como antes.

Você: Hmm... – Ela estava com receio, sabia que eu ia dar uma bronca nela – três.

Eu: MEU DEUS (SEU NOME), você começou e terminou três livros hoje, agora?

Você: Mais ou menos, alguns estão pela metade ‘-‘

Eu suspirei para não gritar com ela, não sei os motivos para ela estar acordada essa hora, então ok... Eu seguirei em sua mão para ajuda-la a levantar-se, ela se levantou e olhou pra mim.

Eu: Ok (Seu apelido), vamos para o seu quarto, você tem que dormir.

Você: Mas, mas eu não estou com sono.

Nós já estamos na sala, então eu dei meia volta e levei a (Seu nome) para a cozinha.

Eu: Vou fazer um chá para você então.

A (Seu nome) se sentou e eu pego as coisas para fazer o chá pra ela, ficamos conversando, enquanto o chá esquentava, sobre os “novos livros” dela, ela estava tão feliz. Assim que o chá terminou de aquecer eu peguei-o e servi para nós dois e me sentei com ela na mesa.

Eu: Porque não conseguiu dormir?

Você: Estou tendo um sonho varias vezes seguidas e ele fica me incomodando.

Eu: Você quer dizer um pesadelo... ?

Você: É, quase isso... Mas é um pesadelo, PESADELO !

Eu: Conte-me então.

Ela me contou o sonho que estava tendo de uns dias pra cá, me contou que corria contra sua vontade e sabia que não conseguiria ver a pessoa que tocava o violão, mas não conseguia evitar ou apressar-se. Contou-me da melodia sem letra que o garoto, docentemente, tocava na “escuridão”.

Você: Engraçado que eu só comecei a ter esse sonho no avião, vindo pra cá.

Eu parei por algum tempo pra pensar em uma boa resposta, mas isso não fazia nenhum sentido. Nada fazia sentido. Desde ela agachada no chão até o menino com o violão, nada tinha sentido.

Talvez ela estivesse esperando uma resposta minha pra toda essa loucura, mas eu não tenho, acho que ela sabe disso.

Eu: ~ cocei a cabeça ~ Isso tudo é estranho.

Você: Sim ~ riu com o nariz ~ Mas é só um sonho, não era mesmo pra fazer sentido.

Mas, e se fosse algo mais? Porque ela tem esse sonho repetidas vezes? Porque ele só começou quando ela veio pra cá? Ou talvez seja mesmo apenas um sonho.

Eu: Bom, agora temos que ir dormir.

Eu olhei em sua direção e ela estava de bruços em cima da mesa, quase dormindo ali mesmo, eu dei um risinho e coloquei as nossas xícaras na pia.

Eu: (Seu apelido)? Vamos? Você esta quase dormindo ai.

Você: E porque eu não posso dormir aqui mesmo? ~ sonolenta ~

O chá acabou com ela.

Eu: Ok, levanta.

Você: Mas eu to morrendo.

Eu: Você tem que ir pro quarto.

Você: Me deixe dormir aqui.

Eu: Não, levanta.

Ela bufou e levantou, olhou pra mim com o rosto amassado e com as pálpebras quase se fechando. Ela não iria conseguir dar nem um passo, muito menos subir as escadas, então eu abri os braços e ela olhou confusa pra mim, mas acho que depois caiu a ficha porque ela agarrou meu pescoço.

Eu a peguei no colo e ajeitei-a em meus braços, ela adormeceu no mesmo instante. Ela era pequena e levinha, foi fácil para carrega-la assim. Pode parecer bem estranho, mas eu e o Alex temos esse instinto de querer protegê-la, é como se ela fosse nossa irmã mais nova. E a pior coisa do mundo é vê-la chorando, ou triste, por menos que demonstre.

~ Flashback (do Joe) on ~

Quinta-feira. 14h25min.

Estava sentado no meu skate na praçinha com o Alex, apenas observando o céu azul como o oceano naqueles globos e sentindo a brisa gelada de batia em nossos cabelos e balançava os galhos das arvores.

Estava um silencio estranho, apenas escutávamos o balançar dos galhos e o cantarolar dos pássaros. Mas, ao longe, vimos uma doida de mechas coloridas se aproximando. Sophia. Ela para em nossa frente e tenta recuperar o fôlego.

Eu: Se acalme ‘-‘

Ela ainda buscava por ar.

Alex: O que houve?

Ela consegue recuperar o fôlego e suspira.

So: A (Seu nome)... Ela... ~ foi interrompida ~

Eu: Ela o que criatura? o-o

Estava preocupado, e garanto que o Alex também.

So: Ela esta... ~ foi interrompida ~

Alex: Fala logo, meu Deus ‘-‘

Eu disse, Alex estava tão preocupado quanto eu.

So: Ela esta chorando ‘-‘

Foi um choque, como se alguém estivesse apontando uma arma para o meu rosto nesse momento. Pode parecer pouca coisa, ah ela só esta chorando. Mas é muito mais que isso, cada lagrima que rola por suas bochechas é um pedaço do meu coração queimado, não só do meu.

Eu me levantei num pulo e vi o Alex fazendo o mesmo.

Alex: Por quê?

So: O mesmo motivo de sempre.

Eu: Marcelo ? ¬¬

Não era sempre que ela chorava, mas ela sempre ficava chateada com algo que esse menino imbecil fazia. Ela gostava mesmo dele, mas ele brincava com ela.

Alex: Joe, vamos...

Eu: Vamos...

Eu sabia o que iríamos fazer, sempre quis fazer isso, mas a (Seu nome) nunca nos permitiu. Mas essa foi a gota d’água, ele a fez chorar e nós vamos o fazer sangrar.

So: E o que eu faço?

Alex: Vá ficar com ela, né Sophia.

Eu: Não a deixe sozinha e nem conte aonde vamos.

Porque de um jeito ou de outro a Sophia sabia o que iríamos fazer.

[...]

Estávamos eu e o Alex no fim da rua daquele idiota, já conseguíamos vê-lo sentado na calçada com seus “amigos” e caminhávamos, com os skates na mão, em sua direção. Eu não consigo imaginar o que ele aprontou dessa vez a ponto de fazê-la chorar, mas seja lá o que for ele vai pagar.

Paramos na frente dele e de seus amiguinhos.

Mar: Eai Alex, como vai Joe.

Só o jeito que ele falou comigo já me deu nojo. Fechei a mão em punho para não espanca-lo naquele momento.

Alex: Precisamos falar com você.

Mar: Fala ae.

Alex: A sós.

Os meninos que estavam com ele se levantaram e saíram, sem precisar que o Alex se dirigisse diretamente a eles. O Marcelo se levantou e parou na nossa frente.

Mar: Diga.

Alex: O que você fez para a (Seu nome)?

Mar: Nada ‘-‘

Eu: Deixa de se fazer de idiota e diga agora.

Mar: Vocês não tem nada a ver com a nossa vida.

Eu estava tentando me conter, mas isso já é pedir de mais, e eu virei um soco na cara dele antes que o Alex dissesse alguma coisa.

Quando aquele idiota voltou a olhar para nós eu vi seu nariz sangrando. Não, eu não estava arrependido de ter socado a cara dele, eu faria de novo.

Mar: Você é idiota cara?

Eu: Não, mas você é, né panaca ?!

Alex: Se você voltar a falar com a (Seu nome) eu te mato, valew?!

Ele disse isso e virou-se para ir embora.

Mar: Eu não tenho medo de você, idiota.

Acho que aquilo mexeu com os nervos do Alex.

Mar: Você é um trouxa, não bate nem em um travesseiro, marica.

O Alex parecia mesmo bravo, até eu estava bravo com as coisas que ele falava.

Mar: Eu falo com aquela vadia quando eu quiser.

Eu mesmo estava me segurando para não dar uma voadora naquele panaca, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa o Alex se virou e deu outro soco na cara daquele idiota metido a besta.

Alex: Vadia é a sua mãe !

Nós fomos embora e o deixamos caído no chão, com o olho roxo e o nariz sangrando.

~ flashback (do Joe) off ~

Eu a coloquei na cama e a cobri, as janelas já estavam todas fechadas, mas já estava quase amanhecendo. Eu saio do seu quarto e fecho a porta. Cambaleio até meu quarto e bato a porta, e me jogo novamente em minha cama.

Fiquei um tempo tentando buscar uma resposta ao sonho da (Seu nome), mas ele não tem sentido algum, até que me convenço de que isso não passa de um sonho e caio novamente no sono.

Continua...

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Respondendo comentários ( OMG *o* ):

Julia Helena: Continueeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
Purdy Girl (Vampirinha): Serio, a gente não comemora natal '-' Mas tipo, não é porque a gente não quer, é porque não podemos mesmo ! KKKKKK Minha religião e tal, mas ano novo eu comemoro sim :3 Continuei *3* Espero que continue gostando u-u
Luana Nascimento: BEM VINDA \õ/ Anw, obrigadinha :3 :3 Espero que continue amando, continuei ^^
Cherry Bluue: BEM VINDA \Õ/, valeu e espero que continue amando :3, continuei ^^